domingo, 7 de janeiro de 2018

Observem e reflitam

Vou, com tempo, escrevendo um pouco sobre o que aconteceu de destaque nesses quatro anos de pausa.

Entre um post e outro, reflexões.

Nesse vídeo, uma caminhada que nos ensina que o importante está nos detalhes simples da vida.

https://www.youtube.com/watch?v=UU5-hkBH2rw

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Depois de quatro anos... muita coisa conteceu.

Olá queridos,

Vou retomar esse blog.
Sei que tivemos uma pausa de quatro anos, mas vamos recomeçar com uma nota.

Meu pequeno Renio deu um tempo do violino e das aulas de música.
Hoje ele é um atleta de ginástica artística e le parkour (esse esporte é responsável por promessas que faço para Nossa Senhora Mãe Rainha, pedindo proteção todos os dias para meu rapaz de 15 anos).
Renio continua ouvindo muita música, agora ele fã de Electro Swing, música eletrônica, Hip Hop e funk. Pasmem.
Estamos naquele momento bem "adolescente do ser".

Hoje, aquele "pequeno filósofo" mantém certos pensamentos em silêncio e tem pinta de super herói.

Vamos com paciência, tentando expandir a consciência para o melhor. A música ainda é minha maior esperança para este fim.

Acompanhem Electro Swing - https://www.youtube.com/watch?v=C6-TWRn0k4I

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Retomando Atividades de Musicalização Infantil

Olá queridos seguidores deste Blog.

Retomo as atividades de Musicalização Infantil em Março de 2014.

- Aulas a partir de 8 de março - MPC - Projeto de Música para Crianças.
- Gravação do CD Infantil - Abril.
- Estréia do espetáculo infantil - Abril.

Fiquem atentos no Facebook.

Obrigada a todos que consideram este trabalho.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Retomando - coisas de Reninho

Aí, vem a pergunta do pequeno Reninho que completou 11 aninhos (virginiano de 3 de setembro) - "Mamãe, por que o Kurt Cobain se matou e o baixista do Charlie Brown também?"
Resposta Mamãe - "Bem meu amor, estas pessoas que se entregam de corpo e alma naquilo que acreditam e naquilo que acham ser justo, geralmente não cabem em si de tanta criatividade. Acabam transcendendo para outra situações, outras dimensões que fogem um pouco ao que estamos acostumados em nossa realidade. Entende?"
Réplica Reninho - "Não entendi nada. Mas sei que eles usavam drogas e isso não deve ser bom para a transcendência criativa."
Meu queixo caiu. Pode? Só rindo um pouquinho.

Ele agora é fã de Nirvana, e aqui em casa somos todos fãs de Kurt Cobain. Reninho descobriu o Nirvana. Vamos lá, temos que ouvir juntos e entrar na vida desse músico e tentar entender suas tormentas. Claro que Metálica, Queen, Iron Maiden e, pasmem, Tom Jobim também estão em seu repertório. Os clássicos eruditos também são muito cultuados por este pequeno descobridor da "RODA".

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Registro de minha aluna Larissa.

Larissa cantando Trem das Onze.
Atividade que realizamos com Movimento Laban - é muito expressivo, resultado sempre positivo.
Observem - http://www.youtube.com/watch?v=iyZQ-WBN6Mo

MPC - Música para Crianças

Projeto Música para Crianças 10 anos de formação e dedicação ao ensino de música para crianças.
Professora de musicalização infantil, faixa etária de 0 a 4 anos.
Coordenação junto com musicoterapeuta Clarisse Prestes e professor doutor Ricardo Dourado Freire.
Departamento de Música da UnB.
Trabalho de pesquisa, educação e formação em música para crianças.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Sensação - Exposição Mariko Mori - Oneness

Por insistência de meu pequeno Rênio, que acompanha tudo quanto é exposição do CCBB, fomos prestigiar a Japonesa Mariko Mori. A princípio achei que, por falta de algumas peças, a exposição não estava passando o conceito que a artista tanto preza - Conexão de Energias - depois de dois dias de espera para conseguirmos a senha e entrarmos na Nave exposta, entendi.
A troca de energia entre os seres, entre objetos, entre países, continentes, planetas, universos. As esferas de energia que os orientais acreditam existir entre você e qualquer outro processo de conexão.
Mariko Mori é mais uma artista Pop de se tirar o chapéu, pela preocupação com o todo, com o que está a sua volta.
Mais um exemplo de que a Arte é a ferramenta para conscientização espiritual, de mudanças de espaço e de tempo, usando tecnologia a favor e não no total processo consumista.
Palmas. Eu Gostei. Mesmo sabendo que a exposição completa deva ser um arraso.
Reninho não cabe em si de tanta satisfação por ter trocado energia com os ETs azuis, que ele diz serem do Planeta Oneness.
Taí uma boa pedida - a exposição fica até 3 de abril no CCBB.


Reninho e os ETs azuis.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

POLITICAMENTE CORRETO É O CACETE!!!

Queridos seguidores,
é o que sempre digo em minhas aulas: vamos ter cuidado com o significado e propósito das situações que envolvem nossos pequenos.
Leiam:

POLITICAMENTE CORRETO É O CACETE!!!

O CRAVO NÃO BRIGOU COM A ROSA
por Luiz Antonio Simas*

Chegamos ao limite da insanidade da onda do politicamente correto. Soube dia desses que as crianças, nas creches e escolas, não cantam mais O cravo brigou com a rosa. A explicação da professora do filho de um camarada foi comovente: a briga entre o cravo - o homem - e a rosa - a mulher - estimula a violência entre os casais. Na nova letra "o cravo encontrou a rosa/ debaixo de uma sacada/o cravo ficou feliz /e a rosa ficou encantada".

Que diabos é isso? O próximo passo é enquadrar o cravo na Lei Maria da Penha. Será que esses doidos sabem que O cravo brigou com a rosa faz parte de uma suíte de 16 peças que Villa Lobos criou a partir de temas recolhidos no folclore brasileiro?

É Villa Lobos, cacete!

Outra música infantil que mudou de letra foi Samba Lelê. Na versão da minha infância o negócio era o seguinte: Samba Lelê tá doente/ Tá com a cabeça quebrada/ Samba Lelê precisava/ É de umas boas palmadas. A palmada na bunda está proibida. Incita a violência contra a menina Lelê. A tia do maternal agora ensina assim: Samba Lelê tá doente/ Com uma febre malvada/ Assim que a febre passar/ A Lelê vai estudar.

Se eu fosse a Lelê, com uma versão dessas, torcia pra febre não passar nunca. Os amigos sabem de quem é Samba Lelê? Villa Lobos de novo. Podiam até registrar a parceria. Ficaria assim: Samba Lelê, de Heitor Villa Lobos e Tia Nilda do Jardim Escola Criança Feliz.
Comunico também que não se pode mais atirar o pau no gato, já que a música desperta nas crianças o desejo de maltratar os bichinhos. Quem entra na roda dança, nos dias atuais, não pode mais ter sete namorados para se casar com um. Sete namorados é coisa de menina fácil. Ninguém mais é pobre ou rico de marré-de-si, para não despertar na garotada o sentido da desigualdade social entre os homens.


Dia desses alguém [não me lembro exatamente quem se saiu com essa e não procurei a referência no meu babalorixá virtual, Pai Google da Aruanda] foi espinafrado porque disse que ecologia era, nos anos setenta, coisa de viado. Qual é o problema da frase? Ecologia, de fato, era vista como coisa de viado. Eu imagino se meu avô, com a alma de cangaceiro que possuía, soubesse, em mil novecentos e setenta e poucos, que algum filho estava militando na causa da preservação do mico leão dourado, em defesa das bromélias ou coisa que o valha. Bicha louca, diria o velho.

Vivemos tempos de não me toques que eu magôo. Quer dizer que ninguém mais pode usar a expressão coisa de viado ? Que me desculpem os paladinos da cartilha da correção, mas isso é uma tremenda babaquice. O politicamente correto é a sepultura do bom humor, da criatividade, da boa sacanagem. A expressão coisa de viado não é, nem a pau (sem duplo sentido), ofensa a bicha alguma.

Daqui a pouco só chamaremos o anão - o popular pintor de roda-pé ou leão de chácara de baile infantil - de deficiente vertical . O crioulo - vulgo picolé de asfalto ou bola sete (depende do peso) - só pode ser chamado de afrodescendente. O branquelo - o famoso branco azedo ou Omo total - é um cidadão caucasiano desprovido de pigmentação mais evidente. A mulher feia - aquela que nasceu pelo avesso, a soldado do quinto batalhão de artilharia pesada, também conhecida como o rascunho do mapa do inferno - é apenas a dona de um padrão divergente dos preceitos estéticos da contemporaneidade. O gordo - outrora conhecido como rolha de poço, chupeta do Vesúvio, Orca, baleia assassina e bujão - é o cidadão que está fora do peso ideal. O magricela não pode ser chamado de morto de fome, pau de virar tripa e Olívia Palito. O careca não é mais o aeroporto de mosquito, tobogã de piolho e pouca telha.

Nas aulas sobre o barroco mineiro, não poderei mais citar o Aleijadinho. Direi o seguinte: o escultor Antônio Francisco Lisboa tinha necessidades especiais... Não dá. O politicamente correto também gera a morte do apelido, essa tradição fabulosa do Brasil.

O recente Estatuto do Torcedor quer, com os olhos gordos na Copa e 2014, disciplinar as manifestações das torcidas de futebol. Ao invés de xingar a mãe do juiz e o centroavante pereba tomar naquele lugar, cantaremos nas arquibancadas o allegro da Nona Sinfonia de Beethoven, entremeado pelo coro de Jesus, alegria dos homens, do velho Bach.

Falei em velho Bach e me lembrei de outra. A velhice não existe mais. O sujeito cheio de pelancas, doente, acabado, o famoso pé na cova, aquele que dobrou o Cabo da Boa Esperança, o cliente do seguro funeral, o popular tá mais pra lá do que pra cá, já tem motivos para sorrir na beira da sepultura. A velhice agora é simplesmente a "melhor idade".

Se Deus quiser morreremos, todos, gozando da mais perfeita saúde. Defuntos? Não. Seremos os inquilinos do condomínio Cidade do "Pé Junto".

*Luiz Antonio Simas nasceu no dia de finados de 1967 e é Império Serrano.É mestre em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e professor de História do ensino médio. É considerado um dos profissionais mais importantes do Rio de Janeiro em sua área de atuação. Publicou em parceria com o caricaturista Cássio Loredano, o livro O vidente míope, sobre o desenhista carioca J. Carlos, indicado pela Revista de História da Biblioteca Nacional como uma das publicações mais relevantes da área no ano de 2007. Desenvolve pesquisas sobre a cultura popular carioca, mais especificamente nos campos do futebol e da música popular. Foi o responsávelpela pesquisa da exposição Todas as Copas, evento realizado no Brasil e nos Estados Unidos durante a Copa do Mundo de 1994. Seu trabalho foi considerado pela FIFA como um dos mais completos levantamentos já realizados sobre a história dos mundiais de futebol. É atualmente consultor da área de carnaval do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro.